segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

E não é que eu sobrevivi mesmo?

P.S.: estão terminantemente proibidos comentários no estilo "ain, vocês reclamam todo ano!". Reclamo mesmo, se fosse pra agradecer eu tava em Aparecida.

É de conhecimento geral que 2017 foi um ano muito difícil. Os poucos que gostaram dessa tristeza, ainda que tenham tido bons momentos, também assumem que passaram por algumas barras. Agora, dia 11/12/2017, depois de vários meses sem dar as caras (o que já tá todo mundo acostumadíssimo), tenho orgulho de bater no peito e dizer: eu sobrevivi.

Foi meu último ano de Ensino Médio. Para quem não sabe, precisei mudar de escola esse ano e foi uma experiência muito difícil. Por ter estudado durante 10 anos no mesmo lugar, eu já estava acostumada à ideia de fazer meu último ano lá, ter aquelas últimas experiências que eu via todo mundo ter e ansiava para poder dizer que fiz também. Não parecia que eu sairia antes de acabar. Foi um baque gigante pra mim.

Por isso e outros motivos, 2017 foi um ano muito emocional. Um ano de despedidas sem me despedir, um ano que eu passei um pouco lá e um pouco cá. Um ano de dezenas de decepções, reaproximações e afastamentos. Um ano que me levantava e me jogava no chão. Um ano que, apesar dos pesares, me tornou uma pessoa melhor.

Não, eu não repetiria a dose. Não, eu não gostei de tudo. Sim, se eu pudesse, apagaria várias coisas da minha cabeça. Mas valeu a pena pelo resultado que eu tive. Valeu um pouco a pena pela pessoa que eu me tornei. Foi um ano de crescimento, e posso assegurar que estou muito mais leve agora em dezembro do que estava no fim de 2016.

Com um ano desses, nada mais justo do que concluir ele falando algumas verdades.

O Entrelinhas acabou há muito tempo. Seria injusto da minha parte dizer que vou mantê-lo para sempre, porque eu já sei que isso não vai acontecer. Posso aparecer de vez em quando com uma crônica, uma reflexão, uma problematização; mas nunca vai ser o que um dia já foi. A cada ano que se passa, minha frequência de posts diminui, e chega a ser ingenuidade da minha parte achar que isso pode mudar.

Termino o ano com a promessa de que não vou prometer nada. Pode ser a última vez que me vêem. Pode ser que eu volte com tudo. De um jeito ou de outro, desejo tudo do bom e do melhor a qualquer um que, algum dia, já leu o que eu tinha a dizer.

E que 2018 seja grande para todos nós.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Amor não é apenas gratidão. Favor não confundir.

Obs.: O post não é especificamente sobre The Vampire Diaries, mas eu uso como exemplo.

Obs. 2: Pode conter spoilers de todas as temporadas da série. Se você não viu até o fim e não quer saber o que acontece, leia o texto de olhos fechados.

Obs. 3: Eu sei que nos livros nem existe Delena e que na série, não fosse pela saída prematura da Nina, Stelena seria endgame. Mas não foi, né? Então nada de fanboyzar nos comentários.

Obs. 4: TVD à parte, temos spoilers de 500 Days of Summer para dar e vender. Não sei se ainda existem pessoas que não sabem como o filme acaba (acho que isso não é possível), mas tá aí o aviso.


Ao longo desses oito anos de The Vampire Diaries, sempre houve uma rixa enorme entre quem shippava Elena com o Stefan e quem gostava dela com o Damon. O triângulo amoroso foi explorado na terceira temporada, começo da quarta e teve seu fim definitivo na quinta, quando explicações foram dadas e Stelena passou a conviver apenas como os bons amigos que eram.

Dentre os argumentos dos que torciam pelo Stefan, além da justificativa dos livros e de Delena ser "fanservice" (a gente sabe, mores), estava a persistente ideia de que o Stefan fazia de tudo pela Elena e ela era cega por não perceber isso.

E era exatamente aí que eu queria chegar.

Deixando de lado o paralelo com TVD, existe um filme que retrata bem o ponto que eu estou tentando fazer. Em 500 Dias com Ela, Tom e Summer vivem um relacionamento um tanto complicado em que cada um queria algo diferente. Tom era completamente apaixonado por ela e buscava constantemente um algo a mais. Summer não queria o algo a mais e gostava dele, só não tanto assim.

Quando as coisas começam a ficar sérias demais, o relacionamento desandou. Summer ficou completamente infeliz ao ceder para dar ao Tom o que ele queria. Apesar do filme mostrar isso, que alguns casais simplesmente não são meant to be, ainda existem fãs que acreditam que eles deveriam ter ficado juntos no final.

Agora voltamos para Vampire Diaries.

Stefan, sim, sempre fez de tudo pela Elena. Ele moveria montanhas se ela precisasse. Mas por que isso significa que ele era o único que amava ela e, portanto, que Elena era quase que obrigada a ficar com ele?

Qualquer um faz sacrifícios pelas pessoas que ama e, pasmem, muitos fazem sem esperar algo em retorno. Stefan nunca se sacrificou por ninguém porque queria a gratidão dos outros, e sim porque era parte da personalidade dele. Tudo o que ele fez pela Elena (e pelo Damon, diga-se de passagem) foi por amor a eles.

Elena nunca foi obrigada a ficar com o Stefan pelo que ele sentia por ela ou pelo que ele fazia por ela, assim como a Summer também não era. Gratidão e amor não são necessariamente a mesma coisa. Amor e paixão não precisam andar juntos. Você pode amar alguém por quem ela é e pelo que ela faz, mas isso não te obriga a estar apaixonada também. Não existe um Contrato Universal dos Apaixonados que te obrigue a permanecer apaixonada pelo cara só porque ele criaria unicórnios com as próprias mãos pra te fazer feliz.

A verdade mais clichê de todas é que não se manda no coração. A gente não escolhe a dedo por quem vai se apaixonar, e a gente também não controla quando isso vai acontecer. Elena não conseguiu se obrigar a parar de amar os dois irmãos, e não pôde fazer nada quando percebeu que já não estava apaixonada por um deles. E a Elena (tirando todas as partes sobrenaturais e o excesso de tragédias) pode ser qualquer um de nós.

O que eu quis dizer com tudo isso é: ninguém é obrigado a nada. A ideia de que mulheres devem ficar com o cara legal, maneiro, sensacional que faz de tudo por elas é ultrapassada. O pensamento de que o cara legal, maneiro, sensacional que faz de tudo pela mulher só para levá-la para a cama chega a ser desprezível. Sacrifícios por amor devem ser feitos por amor, não por interesse. Afinal, é um sacrifício, não é? Se fosse para conseguir algo em troca a denominação correta seria negócio.

Desejo de todo o meu coração que essa história de querer obrigar a mocinha a ficar com o mocinho porque parece o certo seja colocada para trás. É fofo, é romântico e tudo o mais, mas não é real. Chega de culpar a menina por ter se apaixonado "errado", né? As coisas acontecem como elas devem acontecer. Não existe um interruptor no coração que te permite desligar e ligar seus sentimentos de acordo com o que você pensa ser o mais inteligente a se fazer. 

A gente tem a sorte de poder se apaixonar e quebrar a cara, não vamos desperdiçar isso tentando controlar sentimento com razão. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

... Feliz ano novo.

Feliz ano novo, pessoal!

Percebi que a retrospectiva de 2016 causou uma pequena confusão em leitores novos, então vou explicar um pouquinho para esclarecer as dúvidas. 

Desde 2016 eu tenho o costume de fazer um especial de ano novo composto (normalmente) por dois posts: Adeus ano velho e Feliz ano novo. No segundo eu estabeleço metas para o ano e no primeiro eu faço uma retrospectiva retomando aquelas metas presentes no primeiro post do ano. Na retrospectiva do ano passado eu notei que algumas pessoas acharam que aquelas eram minhas metas para 2017, mas eu estava apenas retomando as feitas para 2016, mesmo.

Quem quiser ver mais desse especial, pode só entrar na tag. Aviso aos navegantes: não é uma boa ideia ler o de 2012. Não me façam dizer i told you so.

Agora vamos ao que interessa.

Essa lista de meta foi bem mais complicada do que as antigas. Todo ano esses dois posts ficam prontos em meados de dezembro, porque eu sou a mulher mais ansiosa do mundo e não aguento esperar até a virada pra começar a pensar no ano seguinte. Acho que 2016 foi tão cansativo e pesado que eu passei tempo demais descansando e esqueci que o dia de amanhã ia chegar.

Fiquem com minhas lindas metinhas para o que eu espero ser o melhor ano da minha vidinha.


2. Falar menos, fazer mais

3. Não deixar que a ansiedade pré-vestibular me consuma

4. Não desistir de nada em função do vestibular

5. Me divertir

Decidi deixar simples porque sei que coisas concretas demais não fazem a devida diferença. Você pode ler x livros, beber y litros de água por dia e fazer cronograma capilar; nada disso vai contar. Não é disso que você vai lembrar daqui a 10 anos, quando resolver pensar nos tempos antigos. 

Uma coisa que 2016 me ensinou (talvez um pouco tarde demais), é que experiências contam muito mais do que coisas cotidianas. Aquelas horas que você passava na cadeira na aula, e as conversas que você tinha todas as manhãs com as mesmas pessoas, infelizmente, não vão ficar pra sempre. O retiro que vocês fizeram no meio do ano vai. O voluntariado de janeiro vai. A viagem de novembro vai.

A gente passa tempo demais tentando construir memórias no dia a dia, mas as memórias que ficam são as que a gente faz sem querer querendo. São as experiências diferentes, justamente o que sai do cotidiano, que nos marcam pra sempre.

Não vou colocar como uma meta, mais como algo que eu espero para esse ano: simplicidade. Que a gente possa fazer o que está no nosso alcance e não tente ultrapassar nossos limites.

Um bom 2017 a todos!
 

sábado, 31 de dezembro de 2016

Adeus ano velho...

Confesso que quase esqueci de fazer a retrospectiva esse ano. Ainda bem que minha mãe está ouvindo essa música desde cedo e acabou por me lembrar.

O post de metas para 2016 está aqui. Vou aproveitar o embalo e já riscar da lista de 101 coisas alguns itens que eu consegui cumprir esse ano.

Metas:

1. Beber mais água, me alimentar melhor, deixar de ser sedentária.
Essa meta eu nem vou mais colocar em lista nenhuma. Realmente, bebi muita água, parei com chocolate e refrigerantes e agora quase nem estou mais comendo que nem um javali selvagem o dia inteiro. A parte de ser sedentária, no entanto, continua firme e forte. Segunda feira eu começo a mudar.

2. Me dedicar mais aos estudos.
[Anitta's voice] Vocês acharam que eu não ia exibir meu boletim hoje, né?

3. Escrever mais.
Além de ter escrito umas histórias aqui e ali, feito alguns posts e tal também comecei a reescrever uma história com a qual eu trabalho desde 2012. Me sentindo a própria J.K. Rowling no momento.

4. Cuidar mais da minha saúde.
Acho que o primeiro item e esse se completam, não?

5. Cuidar mais da minha pele e do meu cabelo.

6. Variar mais os temas dos textos do blog.
Considerando que postei umas tags e tudo, acho que dá para dizer que eu variei um pouco esse ano, né? Rs.

7. Finalmente ler Orgulho e Preconceito.
O livro tá lindo e baixado na Play Livros, mas não toquei até agora. Fica para 2017 essa metinha.

Num geral, estou até que satisfeita com o rendimento dessa lista. Consegui cortar 5 itens de 7, provavelmente um recorde.

Agora, a parte da lista.

1. Ler mais de 20 livros em um ano.
Na verdade eu não tenho certeza se fechei mais de 20. Eu sei que li 20 (os que já marquei aqui, A Guardiã da Minha Irmã, A Última Quimera, todos de Percy Jackson, os dois primeiros de Heróis do Olimpo e A Garota Italiana), mas, como parei de anotar depois de um certo período, não tenho certeza se terminei algum outro. É provável que eu tenha relido pelo menos um de Percy Jackson ao longo do ano. Também é capaz que eu tenha terminado o terceiro da série A Mediadora em algum momento entre abril e junho. Quase certo de que reli Sorte ou Azar em janeiro, mas esqueci de marcar. Se formos considerar uma fanfic que eu li completa esse ano e que será lançada como livro em 2017, teremos mais de 20.
De uma forma ou de outra, atingi a meta. Viva eu!

40. Responder o maior número de tags que eu conseguir.
Confesso que não postei todas, mas respondi várias delas. Estão no rascunho esperando para serem postadas.

48. Fazer uma mudança radical no meu cabelo.
Falei sobre esse aqui. 
68. Fazer alguém de fora do meu convívio sorrir.
Falo mais sobre isso no famigerado post que chega em janeiro.

73. Começar 3 séries novas e ir até o fim.
Comecei Lúcifer, Gilmore Girls e o revival de Gilmore Girls e terminei todas as três. Não tenho certeza, mas talvez tenha visto Drop Dead Diva e Being Erica esse ano também. Vai chegando a virada e eu vou perdendo a habilidade de calcular o tempo.

82. Fazer uma limpa nas minhas amizades, estou precisando.
Fiz essa meio que sem intenção. Deu boa.
Eu não achei que fosse conseguir bastante coisa esse ano, mas até que tive um resultado bom. Espero conseguir números ainda melhores em 2017.

Agora, como de praxe, só volto no ano que vem. Boas festas!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Coisas que 2016 me ensinou


Quem mora no twitter ou faz visitas frequentes deve ter visto essa brincadeira rolando. Já é de praxe para nós, twitteiros, reclamar da vida e dos anos como se não houvesse amanhã, então é óbvio que uma corrente de positividade seria estranhada (e não muito difundida) na rede social.

Ainda assim, quando eu vi a brincadeira, resolvi aderir. Se estamos nessa vibe de fazer um ano positivo por conta própria, por que não começar refletindo de forma boa a respeito de 2016? 

O meu primeiro item envolve algo que prefiro contar de forma mais detalhada num post futuro (que sairá aproximadamente no dia 25/01, aguardem maiores informações). O segundo item foi o seguinte: 



Daí veio a ideia para o post. No meio de tanto tiro, porrada e bomba, quais flores 2016 me trouxe?

1. Aprendi a deixar para lá o que pode ser deixado para lá. 
Eu não gosto de engolir sapos. Não gosto quando algo me deixa desconfortável e eu sou impedida de falar a respeito. Gosto de desabafar mesmo, falar tudo o que eu estou sentindo na hora que acontece e resolver meus problemas com quem eles devem ser resolvidos.

O negócio é: eu sou assim. Eu, Maria Eduarda, resolvo tudo na conversa. Mas tem gente que não gosta. Tem gente que não toca em assuntos desconfortáveis, que não gosta de retomar situações que já acabaram, que engole sapos pelo bem da amizade por meio de brigar. Não é por maldade, é por ter mais paciência que eu e aguentar mais trancos que eu. E se as pessoas funcionam assim, quem sou eu para querer que elas mudem?

Então, esse ano eu entendi que não é preciso falar sobre tudo. Nem tudo é proposital para me incomodar, nem tudo é consciente e nem tudo que me incomoda incomoda aos outros. O negócio é refletir: estou magoada ou com o orgulho ferido? A conversa vai levar a algum lugar ou a uma briga? Vale o estresse? Se as respostas forem não, deixa pra lá. Melhor aprender a controlar meu gênio do que encher o saco de amigos por problemas que nem ao menos são problemas em primeiro lugar.

2. Crianças exigem paciência e disposição, mas elas são mil vezes mais sábias e abertas do que o resto de nós.
Trabalhei o ano inteiro com crianças (pré-adolescentes) na faixa dos 12 anos, e confesso que me surpreendi. Passado algum tempo ninguém lembra mais como é ter essa idade por se preocupar demais com as responsabilidades das novas idades, e, no fim, acabamos nos apegando aos "clichês" que os impacientes adultos repassam. Que crianças dessa faixa etária pensam que são mais inteligentes que todo mundo, que sabem o que é melhor pra elas, que são irritantemente insuportáveis e todo o resto.

Sinto informá-los, mas a verdade é que isso tudo é mentira. O pouco de insolência que cabe nessas criaturinhas ainda não é suficiente pra sobrepor todas as qualidades que eles têm. Eles são abertos a novas pessoas e novas possibilidades, aceitam mudanças com muita graça, têm uma quantidade enorme de amor dentro do peito e conseguem arrancar um sorriso de qualquer um. São barulhentos, falam que nem umas matracas e pegam intimidade no tempo que você leva pra piscar, mas te mostram um lado que você não encontra em jovem nenhum.

3. É mais fácil ser servido do que servir.
Esse item pode parecer meio óbvio, mas eu juro que a gente não percebe isso no dia a dia.

Nós estamos acostumados a deixar que os outros façam tudo por nós. Queremos que adivinhem o que sentimos, que falem o que queremos ouvir, que realizem nossos desejos e que não peçam nada em troca. Aceitamos amor de pessoas que nunca vamos amar porque é uma boa massagem no ego, recebemos presentes e favores sem intenção nenhuma de um dia retribuir simplesmente porque era conveniente, nos acomodamos em relações (não necessariamente amorosas) que não vemos futuro porque é simples, já que a pessoa está ali de todas as formas. Nós somos servidos todos os dias, mas raramente lembramos de nos colocar do outro lado.

É que, realmente, não é fácil estar do outro lado. Te garanto que não é simples amar aquelas pessoas mais difíceis, realizar tarefas sem que nos peçam ou que digam que precisam, fazer algo pela simples vontade de colocar um sorriso no rosto dos outros. Esse tipo de atitude não vem naturalmente, mas deveria, porque pessoas abertas a servirem fazem do mundo um lugar melhor.

(P.S.: pretendo explicar melhor a história do "servir" no post de Janeiro. Novamente, aguardem.)

4. Eu funciono melhor sob pressão, mesmo odiando ser cobrada.
Essa é menos espiritual e mais questão de autoconhecimento. Eu não sei fazer nada que não tenha uma data limite, porque se me deixarem solta para entregar quando for conveniente eu tenho dois extremos: faço tudo de uma única vez ou não faço nunca mais.

Isso é muito obviamente explícito aqui no blog. Quando estou inspirada, faço um texto por dia/semana, mas assim que a inspiração passa eu não dou as caras durante meses. Se houvesse algo me obrigando a escrever (aulas de redação, por exemplo, rs), gente, eu seria uma máquina de posts diários e atingiria a marca de 365 textos por ano facilmente. Mas ao definir o Entrelinhas como um passatempo, e não prioridade, eliminei qualquer possibilidade de manter uma rotina.

Só tenho rotina se valer nota.

5. Pessoas que não te dão valor não merecem permanecer na sua vida.
Esse é auto explicativo, mas foi com certeza uma das maiores reflexões que eu tive esse ano. Ninguém que não se esforce para estar na sua vida é ser uma presença constante merece sua atenção. Não corra atrás de quem não demonstra querer estar perto de você por "persistência" ou medo de estar sozinho. Ninguém vale tanto a pena assim.

A última, mas não menos importante, é a que mais me dá raiva nesse momento.

Ninguém soube promover Fallen e agora tá tudo errado nesse país. Uma sessão DUBLADA às 12h45? Sendo que estreou há duas semanas? Me economiza, por favor.


E vocês, quais lições tiraram desse tapa na cara apelidado de 2016?