sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Meu coração é um palco...

Eu acho que o post passado foi o pior que eu já fiz em toda a minha vida, então vou tentar fazer este aqui um pouco melhor.

Não sei se vocês sabem, - talvez saibam, pois eu acho que acrescentei isto ao meu perfil - mas sou deveras apaixonada por teatro. Faço aulas, inclusive (obrigada Senhor, por fazer minha escola disponibilizar um curso de teatro), e me gabo dizendo que estou nesse meio desde os oito anos. O que significa que são cinco anos de pura arte na minha vida.

Já fiz cinco peças, e vou estrear a minha sexta na semana que vem. Só chorei em uma delas, porque antes eu era nova demais para perceber a influência do teatro na minha vida.
  1. E aí, bichos?! (2008)
  2. Recreio! (2009)
  3. Dez (espetáculo realizado em comemoração aos dez anos do curso de teatro no meu colégio, uniu esquetes de todas as peças feitas durante esse tempo foram umas duas horas de espetáculo, metade do povo dormiu) (2010)
  4. Bruxos, Feiticeiros e Fadas (2011)
  5. Clássicos (para o Encena Santa) (2012)
  6. Bonequinha de pano (2012)
Como eu já disse, vou apresentar este último espetáculo na semana que vem (a primeira apresentação é na terça, a segunda - e última - é na quinta).

A primeira peça com a qual eu me emocionei de verdade, foi Dez. Era, como já dito, um espetáculo realizado em comemoração aos dez anos do curso de teatro presente em meu colégio, e uniu esquetes de todas as outras peças já feitas durante esse tempo. Era uma peça tão complexa, tão "necessitada" de ser preparada nos mínimos detalhes, que tivemos ensaios aos sábados. Eram cerca de duas horas de ensaio, pois durante a semana, os grupos ensaiavam sozinhos. 

Dez fez muito mais do que me emocionar. Dez reuniu todos os grupos de teatro (teatro 1, 2, intermediário, grupo de teatro do colégio (onde eu estou agora) e alunos convidados que, pasmem, já haviam saído da escola muito antes do professor pensar neste espetáculo) e até pessoas que estavam terminando a faculdade. Tinham crianças de sete anos, e adultos de vinte e quatro. Misturava pessoas cuja a experiência se baseava nas aulas feitas durante o ano, e também outros que estavam cursando Artes Cênicas de modo mais profissional.

E, gente, vocês não sabem o chororô que se deu ao final da peça. Os alunos convidados, é claro, choraram pois aquela seria a última vez que estariam pisando no palco. Os mais novos (ou os que estavam apresentando pela primeira vez), choravam por agonia de ver aquela quantidade de gente aos prantos. Os com mais experiência, se viram vencidos pelas lágrimas ao som de uma das mais belas músicas já ouvidas, - que até hoje é utilizada na minha escola para/por várias atividades, de tão linda que é - sentindo um aperto no peito, pois o apego á essa peça, ensaiada tão complexamente durante seis meses, era grande e forte demais para morrer ali.

E o público... Eu choraria vendo aquela peça. Eu choraria por saber que era uma despedida para muitos. Eu choraria ao ver um trabalho tão árduo, que exigiu 100% de cada um durante seis meses, ter um "fim" em apenas duas horas. Eu choraria ao ver aquela quantidade de crianças aos prantos, sentindo a emoção de concluir uma peça tão maravilhosa explodindo dentro de si. Eu choraria ao ver aquela dança de encerramento tão maravilhosa, tão milimetricamente perfeita. E eu choraria pelo simples fato de que um daqueles artistas havia saído de dentro de mim.

Como eu sinto falta desse dia. Na verdade, eu ainda choro. Seja vendo o dvd, seja de vergonha - pois eu paguei um mico do tamanho de uma baleia numa das apresentações - ou seja relembrando cada ensaio. Eu gastei até minhas últimas energias por aquele espetáculo, apenas porque eu sabia que era importante para muita gente além de mim. "É muito mais do que uma peça. É uma despedida. É uma comemoração."

E por isso nós chamamos de espetáculo, né? Porque foi espetacular. Porque uma peça é algo muito menor e menos emocionante do que um espetáculo.

Uma peça você monta em casa, quando está de zoeira com seus amigos e sem nada para fazer. Um espetáculo... É todo o elenco que monta. É o diretor que monta, tendo um ataque cada vez que você erra a marca porque era fácil demais de decorar, e ele não acredita que você errou. São os atores que montam, tendo ataques de riso na coxia quando vêem seu colega de cena errando o texto lá na frente. São as músicas que montam, pois elas fazem cada ligação de cena, cada coreografia, parecerem um milhão de vezes mais mágicas e bonitas. E é o público que faz. Porque ver um espetáculo como aquele, montado com o suor de cada participante, não tem preço.


Agora deixa eu me gabar um pouquinho: minha cena foi a abertura de Dez. Beijos pro recalque.

sábado, 10 de novembro de 2012

Primeiro olá.

Eu nunca sei o que falar no primeiro post. Tive milhões de blogs e, mesmo assim, continuo me embaralhando  com as palavras na hora de fazer o "primeiro olá". É como dizem: a primeira impressão é a que fica. E se eu passar a impressão errada?

Bom, eu continuo sem saber do que falar porque todos os outros blogs que eu tive eu fazia uma apresentação bobinha e já começava a falar um monte de besteira. Então vou contar um pouquinho sobre mim.

Olá, me chamo Maria Eduarda, moro em Londres e tenho dois gatos chamados Bubble e Domino eu divido eles com a Emma Watson, mas não conte para ela. Sou atriz, escritora e me tornarei - em breve, faltam só alguns anos - uma jornalista.

Eu gosto muito, muito mesmo de Harry Potter e Percy Jackson. Sou semideusa, potterhead e watsonlover também. Provavelmente eu vou falar mais sobre esses três do que sobre a minha vida.

O que mais eu tenho que falar sobre mim?

Eu escrevo mal. Disso vocês precisam saber. Eu escrevo muito mal, e é necessário que você seja uma pessoa de muito bom coração para ter saco para ler meus posts.

What else? Eu não tenho assunto, cara.

Ah, vai. Vou terminar de arrumar essa budega e então eu encontro algo de mais utilidade para postar aqui.

Beijos, fui.