Harry suspirou, cansado, e se jogou na cama. O dia havia sido intenso no Ministério, e ele precisava de uma boa noite de sono.
— Querido? – Gina colocou uma de suas mãos delicadas no ombro do marido, como se não soubesse se ele estava dormindo ou acordado. – Minha mãe nos convidou para almoçar lá na Toca com as crianças amanhã. É dia das mães, sabia?
— Pensei que fosse um feriado trouxa. – ele falou.
— Você fala isso todos os anos. Não são só os trouxas que tem mães, Harry. – ela respondeu, e imediatamente se sentiu mal. Ás vezes precisava fazer um esforço para se lembrar que não havia dia das mães para ele.
Harry assentiu, não querendo começar outra discussão, e saiu do cômodo.
Caminhou até o quarto de Lílian, onde ela dormia tranquilamente. Aproximou-se da filha, com cuidado para não fazer nenhum barulho, depositou um beijo em sua testa e murmurou boa noite, filha, enquanto apagava o abajur azul e fechava a porta.
Depois, foi para o quarto de Albus e James, que estavam pulando na cama e brincando de guerra de travesseiros. Os dois não tomavam jeito.
— Chega, está na hora de dormir. – Harry falou, mas um sorriso singelo surgia em seus lábios. – Amanhã nós vamos almoçar na avó de vocês.
— Amanhã é dia das mães, né? – perguntou o mais velho.
— É sim. – o pai disse, indo até os filhos e repetindo o mesmo ritual que fizera com Lílian. – E, por isso, quero os dois de pé bem cedo para arrumarmos a casa e prepararmos um café da manhã enorme pra sua mãe. Ela merece.
— Merece mesmo. – concordou Albus.
Harry apagou a luz do quarto e fechou a porta, torcendo para que os dois dormissem rapidamente.
Ele caminhou até seu pequeno escritório, onde pegou o álbum de fotos de seus pais que Hagrid lhe dera.
Sim, ele guardara o álbum todo esse tempo.
Sentou-se na poltrona e abriu numa página aleatória. Havia uma foto de Lílian e James dançando. Ele sorriu, lembrando de sua última dança com Ginny. Não fazia tanto tempo.
De vez em quando, Harry se pegava pensando no “e se”. E se Voldemort nunca tivesse existido? E se James e Lílian não tivessem se sacrificado para salvar o filho? E se eles ainda estivessem vivos, respirando e sorrindo?
Como teria sido a vida de Harry se ele não tivesse morado tantos anos com os tios?
Virou mais algumas páginas, e achou uma foto de Lílian sozinha, sorrindo e cantando alguma música que ele não conseguia distinguir. Uma lágrima grossa escorreu por seu olho. Como ele poderia sentir tanta falta de um sorriso que mal chegou a ver?
Que nem uma criança, Harry abraçou o álbum, tentando segurar as lágrimas que insistiam em escorrer. Mais um dia das mães que ele não comemoraria, pois não havia motivo.
Olhou para a foto novamente, tentando controlar o choro.
— Feliz dia das mães, mamãe.
P.s.: esse conto é meu, baseado em Harry Potter, e só foi postado aqui e no Nyah! Fanfiction. Se vocês encontrarem em qualquer outro lugar, me avisem.
Feliz dia das mães!
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Eu não sei se eu choro ou se eu choro, mas: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=540445892664751&set=a.403730586336283.85803.403722576337084&type=1
Obrigada!
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Eu não sei se eu choro ou se eu choro, mas: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=540445892664751&set=a.403730586336283.85803.403722576337084&type=1
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