sábado, 12 de dezembro de 2015

É mais fácil passar em matemática

Essa deve ser a quarta vez que eu tento começar esse post. Tinha me prometido fazer uma pequena retrospectiva dessa bagunça que foi o ano de 2015, mas ainda não consegui organizar meu cérebro o suficiente para sequer entender what the actual hell is this. Perdão pela expressão, não deu para achar nada melhor.

Pra começar, eu fui lindamente atropelada pelo Ensino Médio. Comecei achando que era fácil demais para ser só aquilo (exatamente que nem matemática, aliás), cheguei na metade do ano pensando "puts..." e lá por outubro eu coloquei nas mãos de Deus e esperei dezembro chegar com as recuperações, porque passar direto não era mais uma opção. 

Gente, eu não sabia que era possível ficar tão mental e psicologicamente exausta por causa da escola, e olha que já estou nesse barco há bastantinho tempo (agora com meio pé pra fora e aguardando os próximos dois anos para poder sair correndo). Digo, eu já chorei várias vezes porque não aguentava mais esperar pelas férias, mas dessa vez não tive forças nem pra chorar. Eu só acordava suspirando (pseudo-acordava, passei o ano inteiro deixando a maior parte da minha consciência no travesseiro), fazia tudo no automático e esperava o fim do dia pra poder dormir. O processo foi repetido até as aulas acabarem.

Acho que foi esse "deixar no automático" que não me permitiu aproveitar direito o primeiro ano. Não lembro da maior parte das aulas porque, mil perdões, não prestei atenção na metade e a outra metade eu só não entendi, mesmo. Agora, enquanto escuto Little Mix e escrevo esse post sem pé nem cabeça pra tentar limpar a minha própria cabeça, o ano parece só um grande borrão com algumas risadas e muitas lágrimas. Mesmo que eu já nem lembre o motivo de ter chorado tanto.

Essa bagunça (que só vai durar mais 19 dias, graças) foi pesadíssima, tristíssima e acabou comigo. Tenho certeza de que tudo é karma por eu não ter usado a porcaria da roupa branca que minha mãe pediu no réveillon. Esse ano eu vou até mergulhar na tinta branca pra ter certeza de que não tem nada não branco em mim. Preciso de uma paz pra 2016, que promete ser ainda mais corrido que 2015.


No fim, prometi que ia fazer uma retrospectiva e só consegui reclamar. Acho que é realmente mais fácil passar em matemática do que conseguir falar qualquer coisa sobre 2015.

P.S.: Não, eu não passei em matemática.

2 comentários:

  1. Caraca até suas reclamações me deixam alegres. Não que eu não sinta muito por tudo que está acontecendo, é só... o jeito que você conta.
    Sei como é, a maior parte dos meus anos na escola são só borrões, 50% terríveis que eu gostaria de esquecer, e o resto muitas risadas que vez ou outra me deixam nostálgica.
    By the way, mesmo com esse sufoco que é o ensino médio, tenta aproveitar o que der, amiga, porque pode parecer papo de velho, mas a gente sente falta das pequenas coisas.
    Mil beijos ♥

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    1. HAHAHAHA Fico feliz que minha tristeza te anime.
      Eu sei que é a melhor fase da nossa vida e tal, juro que vou aproveitar mais. Mas começo no ano que vem.
      Beijos!

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